sexta-feira, 30 de maio de 2008

Liberdade de expressão

Este boneco (=X) faz todo o sentido quando se fala neste assunto.

A liberdade de expressão é uma coisa que nunca deveria sequer ser posta em causa. Cada um tem a liberdade de expressão que bem entender.
No outro dia estava muito bem caladinho na explicação a pensar num exercício de matemática até que disse interiormente "O gajo que inventou esta merda devia ter problemas mentais" e continuei quase que em transe paralisado na estupidez que tinha acabado de pronunciar. "O atrasado mental aqui sou eu* que não pesco nada disto e não gosto nada do governo".
Desde que não seja manifestada, a expressão não tem limites!

(*Nota: Não tenho o hábito de me agredir verbalmente, ainda que internamente, pois não tenho qualquer motivo para isso. Este caso foi uma rara excepção e provavelmente não voltará a acontecer).

sábado, 24 de maio de 2008

bruno nogueira a falar de...



... qualquer coisa

quarta-feira, 21 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Bêbedo... eu? naaaa

Hoje um senhor com cerca de 60 anos, careca, no entanto com o cabelo comprido, chamou a minha atenção quando esperava ansiosamente o autocarro. Depois de muito olhar para ele enquanto este falava com alguém invisível, levantou-se e veio ter comigo, embora o cheiro a vinho de pacote me incomodasse um pouco, não foi isso que fez com que deixasse de ouvir as sábias palavras que o senhor teria provavelmente para me dizer.
De tudo o que ouvi, e peço desde já desculpa ao senhor, foi que era do vitória, o seu clube e que morava mesmo ao lado do estádio, compreendi também qualquer coisa como "Não necessito do autocarro para Palmela para nada, vou a pé".
E lá foi ele, cambaleando um pouco, com dois sacos, um em cada mão para equilibrar, e quando passou em frente ao autocarro ainda proferiu qualquer coisa para o motorista, que já habituado, não lhe deu qualquer resposta.

São coisas que acontecessem, felizmente ainda há gajos com sorte!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

hum?!

Olhei, olhei e voltei a olhar, ele nunca olhou para mim mas eu achei-o super giro e foi isso que me impulsionou para combinar o encontro, encontro esse que mudaria o rumo da minha vida para sempre.

Chegado ao local do crime, ele devolveu-me as calças e disse que se quisesse tinha emprego garantido no Mcdonald's, eu acreditei e agradeci, porém, nem só de pão vive o homem e de quando a quando lá ia eu, com as minhas calças à procura de um cavaleiro que cavalgasse e, para minha infelicidade, esse cavaleiro não existia.
Depois de tudo decidi voltar ao trabalho, embaraçado, como sempre, mas nem mesmo assim com menos vontade, porque como já disse, nem só de pão vive o homem e eu era um homem muita bom e tinha comichão no ouvido.
Quando fui ter com ela, disse-me que já ia tarde e que por muito que me esforçasse jamais teria uma oportunidade como aquela que tinha acabado de desperdiçar, lamentavelmente, estava enganada e depressa se apercebeu disso, tão depressa que ainda foi a tempo de pegar nas palavras e de as voltar a inserir na boca.

Tristeza, é tudo o que sinto pela estupidez humana que lá vai, quando lhe apetece, chatear as pessoas e chateá-las de uma maneira muito chata, picando com ervas as orelhas, ficando as pessoas com a sensação de que um insecto as incomoda, quando na realidade são as ervas. Ervas estas que representam a vida, é verdade, por muito estranho que isto vos possa parecer, tudo pode significar nada e nada pode significar tudo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

limpinho sem espinha



E que grande espinha.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

a jogar...

Hoje, depois de um grande período de abstinência voluntária, voltei a pegar no joystick. Bem, na realidade não foi bem no joystick, porque o único periférico que eu realmente utilizei nesta minha jornada foi o meu já íntimo ratinho.
A minha ideia era começar a jogar um rpg online (mmorpg), pois há já muito tempo que não tinha contacto com jogos deste tipo.
À procura de um bom mmorpg a três dimensões, cheguei a experimentar o Last Chaos, que não difere muito do Silkroad ou até mesmo do Lineage II. Em suma, para mim qualquer mmorpg 3D é igual a todos os outros, e foi por esse motivo que decidi jogar a um em duas dimensões.

Depois de muitos screenshots ver até ficar com os olhos em bico, resolvi voltar para o velho ultima online, depois de tanto tempo continua a ser o único mmorpg que se aproveita neste já tão extenso mundo. Continuam a sair mmorpgs chineses a uma velocidade estonteante, e o mais impressionante é que continuam a haver jogadores para tanto mmorpg, tantos que ninguém consegue jogar e têm de criar mais e mais mmorpgs iguais, obrigando a gente comum (como eu) a gastar o seu tráfego mensal com tanta estupidez.
Com tudo isto quero apenas dizer que acabei por desistir, e que por muito que não queira, esta minha abstinência irá continuar...

terça-feira, 6 de maio de 2008

a pensar...

Muitas são as vezes em que me deparo com situações que me deixam, de certa forma, a pensar na vida.
Eu sei que com a frase que escrevi em cima provavelmente estão à espera de um texto lamechas, mas não é esse o meu objectivo, muito pelo contrário.
No outro dia estava a andar na rua e vi uma enorme e fresca caca de cão, como é normal quando isto se sucede, levantei a perna e dei um passo mais largo que todos os anteriores.
Agora pensem comigo e, por favor, não me quebrem a corrente de raciocínio.

O dono do cão (se é que este tinha dono) poderia ter qualquer profissão.
O cão que lá passou momentos antes usou, como casa de banho, umas duas ou três pedras da calçada.
Os calceteiros são so homens que fazem os passeios.
O dono do cão poderia ser um calceteiro.
O cão foi responsável pela porcaria que fez.
Os calceteiros fazem casas de banho para cães.
O dono do cão, caso seja calceteiro, é culpado pela merda que o cão fez em dois sentidos.
Eu não pisei os dejectos do cão.
Outra pessoa que eventualmente passou por ali posteriormente pode ter pisado esses dejectos.
Essa pessoa pode também ser calceteira.
Essa pessoa pode ser a dona do cão.
Essa pessoa pode-me conhecer ou não.
Eu posso conhecer o dono do cão.
O cão pode ser um pastor alemão.
Eu cheguei a casa às 17h45.
Sexta-feira é o último dia da semana.

Não é tudo isto espectacular?